A missão do blog é compartilhar casos clínicos sobre radiologia e diagnóstico por imagem, e criar um ambiente de discussão e estudo continuado. Através da internet, pretendemos encurtar as distâncias. Residentes e radiologistas poderão compartilhar casos clínicos, conhecimentos, experiências, artigos e livros... Enfim, com a participação de todos, poderemos juntos, expandir nossos conhecimentos, e em seguida utilizá-lo com sabedoria, no complexo processo da investigação diagnóstica.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Masculino, 53 anos, etilista, dor em hipocôndrio dir há 4 h.
Baita caso Marcelão!!! Imagens em modo B e doppler colorido do hipocondrio direito e fossas iliacas. Porções vistas do parênquima hepático ecogenico, finamente hetergeno, não se individualizando fomações nodulares sólidas dominantes. Dificil avaliação dos contornos hepáticos. (melhor transdutor linear) Vesicula biliar com paredes espessadas que pode ser pela hepatopatia cronica (hipoalbuminemia) ou pelo liquido livre na cavidade abdominal e contendo material ecogenico e heterogenio (lama?). Visualizo imagem ecogenica e heterogenea na junção vascular venosa epleno-mesentérica. e se os parametros do doppler estão normais, pois não aparece os parâmetros (digo se não está invertido) existe um fluxo retrogrado na veia esplênica. Liquido livre em moderada quantidade.
As imagens com a história clinica me permitem:
Cirrose hepática, com sinais de hipertensão portal, fluxo reverso na veia esplênica e trombo na veia porta.. A, e liquido livre na cavidade.
Concordo com Daniel... No meu entendimento seria importante a visualiazação dos parametros do DOPPLER, para podermos entender se existe fluxo retrógrado na veia esplenica... Imagens muito bonitas, por sinal!!! Hepatopata cronico com guadro de dor aguda e as imagens ultrassonográficas acima: Trombose de veia porta! Além dos sinais de hepatopatia cronica e hipertensao portal. Só pra lembrar: trombo hemático tende a se organizar e reduzir, reduzindo o calibre do vaso, com a cronificação observariamos fluxo colateral e a famosa transformação cavernomatosa da VP... Já o trombo tumoral aumenta o calibre do vaso, apresentando por vezes fluxo ao estudo doppler... Mto legal o caso!
Exatamente, meus caros!!! Era um caso de trombose porto mesentérica em um paciente com hepatopatia crônica!
Eu não revelei um dado laboratorial muito importante da história desse paciente : ele tinha uma alfafetoptn bem elevada , o que nos leva a pensar em CHC ! O fluxo ao doppler era realmente hepatofugal...além disso ele tinha derrame pleural bilateral ( não postei as imagens).
Grande obs de Mauricinho em relação a trombose crônica e formação cavernomatosa! No Rumack( nova edição ) comenta ainda a relação da natureza do trombo com sua ecogenicidade mas eu sinceramente fiquei bem confuso diante disso!!
lembrando que existem inúmeras causas de Trombose porto mesentérica tais como :tumores hepáticos malignos( principal CHC), trauma , sepse, NPT, hemofilias...
Baita caso Marcelão!!!
ResponderExcluirImagens em modo B e doppler colorido do hipocondrio direito e fossas iliacas.
Porções vistas do parênquima hepático ecogenico, finamente hetergeno, não se individualizando fomações nodulares sólidas dominantes. Dificil avaliação dos contornos hepáticos. (melhor transdutor linear)
Vesicula biliar com paredes espessadas que pode ser pela hepatopatia cronica (hipoalbuminemia) ou pelo liquido livre na cavidade abdominal e contendo material ecogenico e heterogenio (lama?).
Visualizo imagem ecogenica e heterogenea na junção vascular venosa epleno-mesentérica. e se os parametros do doppler estão normais, pois não aparece os parâmetros (digo se não está invertido) existe um fluxo retrogrado na veia esplênica. Liquido livre em moderada quantidade.
As imagens com a história clinica me permitem:
Cirrose hepática, com sinais de hipertensão portal, fluxo reverso na veia esplênica e trombo na veia porta.. A, e liquido livre na cavidade.
Concordo com Daniel...
ResponderExcluirNo meu entendimento seria importante a visualiazação dos parametros do DOPPLER, para podermos entender se existe fluxo retrógrado na veia esplenica... Imagens muito bonitas, por sinal!!!
Hepatopata cronico com guadro de dor aguda e as imagens ultrassonográficas acima: Trombose de veia porta!
Além dos sinais de hepatopatia cronica e hipertensao portal.
Só pra lembrar: trombo hemático tende a se organizar e reduzir, reduzindo o calibre do vaso, com a cronificação observariamos fluxo colateral e a famosa transformação cavernomatosa da VP...
Já o trombo tumoral aumenta o calibre do vaso, apresentando por vezes fluxo ao estudo doppler...
Mto legal o caso!
Exatamente, meus caros!!!
ResponderExcluirEra um caso de trombose porto mesentérica em um paciente com hepatopatia crônica!
Eu não revelei um dado laboratorial muito importante da história desse paciente : ele tinha uma alfafetoptn bem elevada , o que nos leva a pensar em CHC !
O fluxo ao doppler era realmente hepatofugal...além disso ele tinha derrame pleural bilateral ( não postei as imagens).
Grande obs de Mauricinho em relação a trombose crônica e formação cavernomatosa! No Rumack( nova edição ) comenta ainda a relação da natureza do trombo com sua ecogenicidade mas eu sinceramente fiquei bem confuso diante disso!!
lembrando que existem inúmeras causas de Trombose porto mesentérica tais como :tumores hepáticos malignos( principal CHC), trauma , sepse, NPT, hemofilias...
Espero que tenham gostado do casinho!!!
abç